Arde o coração de Praga,
Arde o corpo de Jan Palach,
Podemos dizer que o Rei Venceslau
Também viu crescer o fogo
Em que arde o coração de Praga.
E os cavaleiros da Boémia,
O Povo e os Grão-Senhores,
Os Operários de Pilsen,
Os Poetas e os Trovadores da Eslováquia
Todos ardem na Praça de Praga.
João Huss, queimando o seu corpo,
também arde nessa tarde e nessa praça.
-Queimamos a coragem e o heroísmo,
Queimamos a nossa infinita resistência.
Não é verdade, Soldado Schweik?
José Valle de Figueiredo
excerto do poema "Requiem por Jan Palach"
in O SEU A SEU POEMA
edição INCM, Lisboa, 2007
->A VOZ do POEMA
Arde o corpo de Jan Palach,
Podemos dizer que o Rei Venceslau
Também viu crescer o fogo
Em que arde o coração de Praga.
E os cavaleiros da Boémia,
O Povo e os Grão-Senhores,
Os Operários de Pilsen,
Os Poetas e os Trovadores da Eslováquia
Todos ardem na Praça de Praga.
João Huss, queimando o seu corpo,
também arde nessa tarde e nessa praça.
-Queimamos a coragem e o heroísmo,
Queimamos a nossa infinita resistência.
Não é verdade, Soldado Schweik?
José Valle de Figueiredo
excerto do poema "Requiem por Jan Palach"
in O SEU A SEU POEMA
edição INCM, Lisboa, 2007
->A VOZ do POEMA