
Numa pesquisa que, diariamente efectuo, encontrei um poema de 1944 de um brilhante
professor doutor da Univ. de Lisboa, com o pseudónimo Duarte de Montalegre, de quem
dou notícia com os meus cumprimentos.
"POEMA"
Estátua breve
ergue-se em luz,
falou:
-Não queiras, homem, ser quimera
Ó quem me dera
não ser quem sou.
Estátua breve
desfez-se em bruma,
morreu.
E hoje no universo há uma certeza
mas bem me pesa:
-Sou eu!
Duarte Montalegre
[Do livro recentemente publicado
Angústia, 1944]
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